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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CONVITE PARA A FESTA DO RIDÍCULO

A FESTA DO RÍDICULO



Agora nenhum pelotense precisa pagar para entrar na festa do ridículo: é só ligar a televisão no horário político. Um mata a cobra, o outro chuta o balde, a outra acha que só porque é pobre e tem uma penca de filhos merece ser votada, só faltou dizer que processaria por racismo quem não votasse nela porque a comparação com Obama foi por demais apelativa, o outro que tinha bicho do pé quer voltar para mamar mais um pouco, o velho, cansado de sugar, manda o filho para chupar no lugar dele, uma figura grotesca aparece de rolo na cabeça , uma ofensa para a era da chapinha e tantos outros, cada qual mais ridículo. Temos também a dupla sertaneja que promete atitude e juventude, como se juventude fosse pré requisito para governar, o outro se julgando o pai dos pobres e realmente é: o governaço é pai dos pobres, mas é mãe dos ricos... E MÃE É MÃE... hilário mesmo é quando o atual pega uma criancinha no colo e ensina a pobrezinha a cantar aquela música ridícula e se senta à vontade de cavalinho em uma cadeira na vila, tentando mostrar o quanto é simples , bondoso, protetor dos pobres. O mais engraçado de todos é o pai do asfalto,: os homens morrem de medo da paternidade, mas este quer registrar o asfalto. No caso, só para esclarecer... se for provada a paternidade quem vai receber a pensão é o próprio pai do asfalto, ser pai do asfalto é o mesmo que dar o golpe da barriga feito com a maestria que só a Luciana Gimenes seria capaz de realizar. Esqueci aquele que faz uma grotesca releitura do orçamento participativo que aparece como sua grande criação: o conselho da cidade. Viram como ele é educadinho com as pessoas... que bonito...
E aqueles bordões ridículos, aquelas rimas pobres? E os despreparados que ficam lendo, ou melhor, soletrando em frente às câmeras? E o desenho animado?
Achei muito cênico a moça do sotaque que dá um texto enorme sem respirar... “ ... meu amigo, guérrero. militante da ixquerrda socialista que não se vende...” Quem não se vende? O candidato ou a esquerda socialista? Que bela questão de ambigüidade!
Vocês sabem como eu vejo a política? È como se você entrasse todo de branco em uma oficina mecânica e ficasse jurando que iria trabalhar sem se sujar, ou seja do jeito que está... impossível
O que aconteceria se 51 por cento da população anulasse o seu voto. Anular é mais forte do que votar em branco, anular é mais forte do que recusar-se a votar. Ninguém pode tomar o poder se a maioria anula o seu voto. Isto é protestar. Protestar não é votar em quem tem bicho do pé ou em quem chuta o balde. Vejam bem, não estou convidando ninguém para me seguir, apenas, por viver em um país democrático resolvi partilhar a minha opinião com meus amigos. DAGMA COLOMBY

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