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terça-feira, 16 de setembro de 2008

BLOGANDO SOBRE A LOUCURA

MUNDO LOUCO

Muitas pessoas me acham louca porque digo o que penso, porque me trabalho todos os dias para ser uma pessoa melhor, para rir mais, para trabalhar melhor, muitas pessoas me acham estranha porque durmo com minha cadela e , às vezes, esqueço de lavar as mãos para pegar um alimento depois de acariciar a mascote. Muitas pessoas me acham louca porque não levo desaforo para casa, porque procuro não ser preconceituosa, porque me relaciono bem principalmente com quem é vítima de preconceito: negros , judeus, homossexuais, gordos, anões. Muitas pessoas me acham louca porque sou contra as cotas para negros e por tantos outros motivos. Os homens acham loucas as mulheres que têm iniciativa.
O fato é que os que todos julgavam normais estão aí, soltando a besta: normais que matam seus pais, normais que jogam seus filhos pela janela, normais que esquartejam seus filhos, normais que se relacionam sexualmente com seus filhos. Normais que escravizam crianças, normais que colocam filhos em cárcere privado. Normais que engravidam suas filhas. Só que estas pessoas antes de serem consideradas criminosas estavam dentro do padrão de comportamento exigido pela nossa sociedade.
Por isso gosto mais de animais. Sei exatamente até aonde pode ir a gana de um pitbull, mas não sei do que é capaz um homem ferido, uma mulher magoada, não sei até aonde pode ir a ambição de que governa esta nação.
Prefiro ser louca do que ser Suzane R, prefiro ser louca do que ser Alexandre N.
Que a minha loucura seja preservada e disseminada, porque é a loucura de quem paga seus impostos, diz o que pensa, assume seus atos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CONVITE PARA A FESTA DO RIDÍCULO

A FESTA DO RÍDICULO



Agora nenhum pelotense precisa pagar para entrar na festa do ridículo: é só ligar a televisão no horário político. Um mata a cobra, o outro chuta o balde, a outra acha que só porque é pobre e tem uma penca de filhos merece ser votada, só faltou dizer que processaria por racismo quem não votasse nela porque a comparação com Obama foi por demais apelativa, o outro que tinha bicho do pé quer voltar para mamar mais um pouco, o velho, cansado de sugar, manda o filho para chupar no lugar dele, uma figura grotesca aparece de rolo na cabeça , uma ofensa para a era da chapinha e tantos outros, cada qual mais ridículo. Temos também a dupla sertaneja que promete atitude e juventude, como se juventude fosse pré requisito para governar, o outro se julgando o pai dos pobres e realmente é: o governaço é pai dos pobres, mas é mãe dos ricos... E MÃE É MÃE... hilário mesmo é quando o atual pega uma criancinha no colo e ensina a pobrezinha a cantar aquela música ridícula e se senta à vontade de cavalinho em uma cadeira na vila, tentando mostrar o quanto é simples , bondoso, protetor dos pobres. O mais engraçado de todos é o pai do asfalto,: os homens morrem de medo da paternidade, mas este quer registrar o asfalto. No caso, só para esclarecer... se for provada a paternidade quem vai receber a pensão é o próprio pai do asfalto, ser pai do asfalto é o mesmo que dar o golpe da barriga feito com a maestria que só a Luciana Gimenes seria capaz de realizar. Esqueci aquele que faz uma grotesca releitura do orçamento participativo que aparece como sua grande criação: o conselho da cidade. Viram como ele é educadinho com as pessoas... que bonito...
E aqueles bordões ridículos, aquelas rimas pobres? E os despreparados que ficam lendo, ou melhor, soletrando em frente às câmeras? E o desenho animado?
Achei muito cênico a moça do sotaque que dá um texto enorme sem respirar... “ ... meu amigo, guérrero. militante da ixquerrda socialista que não se vende...” Quem não se vende? O candidato ou a esquerda socialista? Que bela questão de ambigüidade!
Vocês sabem como eu vejo a política? È como se você entrasse todo de branco em uma oficina mecânica e ficasse jurando que iria trabalhar sem se sujar, ou seja do jeito que está... impossível
O que aconteceria se 51 por cento da população anulasse o seu voto. Anular é mais forte do que votar em branco, anular é mais forte do que recusar-se a votar. Ninguém pode tomar o poder se a maioria anula o seu voto. Isto é protestar. Protestar não é votar em quem tem bicho do pé ou em quem chuta o balde. Vejam bem, não estou convidando ninguém para me seguir, apenas, por viver em um país democrático resolvi partilhar a minha opinião com meus amigos. DAGMA COLOMBY